segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Feeling The Life!


Após um final de semana mergulhado em cultura, vos retorno com este post meus caros leitores. A falta de tempo tem sido um problema, mas farei o meu máximo para não deixar de postar por tanto tempo assim.
Ontem assisti ao filme “O Homem do Ano” com Wagner Moura. Muito bom, principalmente para quem gosta de romance com ficção. O cinema nacional cada dia melhor, e isso me orgulha, sou uma fã do trabalho dos nossos conterrâneos. Mais um trabalho maravilhoso e que além de brasileiro é mineiro, é a peça que assisti hoje. “Duplo Etério” e quem for daqui de Belo Horizonte está em cartas de quinta a domingo até dia 11 no SessiMinas sala Holcim. Muito bom! Quem gosta de uma trama psicológica e personagens marcantes recomendo muito! E pra fechar com chave de ouro meu final de semana assisti o filme “Shine”. Lindo, lindo, lindo! Isso que é arte! Mostrar, falar da psicose sem explicar, sem racionalizar e sem caricaturar! Tanto a peça quanto o filme estão de parabéns nesse sentido! E o filme é para quem gosta de se emocionar, para quem é capaz de perceber a beleza da vida até nas menores coisas e situações.
Bem, comecei fazendo essa propaganda toda mas é porque vale a pena mesmo usufruir dessas artes. Mas não é sem propósito que as estou citando. Minha reflexão começou após ver o filme sábado, como nós com essas rotinas malucas e estressantes estamos perdendo a sensibilidade. As pessoas não param mais para admirar algo belo, não param mais para refletir sobre algo chocante, tudo tem se tornado tão banal que não tem feito diferença na vida das pessoas mais. Ouvi de uma amiga hoje: “Acho a arte deveria ser mais rápida para poder se encaixar no nosso meio de vida atual”. Bem, então eu acho que eu estou na contra mão da minha época, sério. Eu paro para adimirar, refletir, sentir! Não me importo de aproveitar horas do meu dia com qualquer tipo de arte, seja no museu, no teatro, numa casa de show, no cinema ou mesmo em casa lendo um bom livro ou desfrutando de outras mídias. Mas também não sou uma pessoa “apressada” igual todo mundo, eu sofro horrores com a atualidade. Sou aquele tipo de pessoa que tem tempo pra tudo e gosta de fazer tudo com calma e quando não dá para fazer calmamente algo sofro. Ando pelas ruas admirando e pensando sobre várias coisas, principalmente como a vida pode ser bela em seus mínimos detalhes.
A maioria das pessoas apenas passa por esta vida, e a rotina pode nos levar pra esse caminho se nós não acordarmos e arranjarmos tempo para sentir. No “Homem do Ano” eu me apaixonei junto com os personagens, no “Duplo Etério” eu sofri junto com a personagem e no Shine eu vivi com ele todas as emoções que ele viveu! Isso que é arte! Te fazer sentir, refletir, de todas as maneiras e todos os sentimentos. Eu como reres escritora e futura psicóloga acho que falta isso ao ser Humano, e principalmente aos meus colegas de profissão que lidamos com o que há de mais íntimo nas pessoas: seus sentimentos. Se não tivermos sensibilidade jamais as escutaremos e faremos um bom trabalho. Porém isso vale para todo mundo e todas as profissões, porque as pessoas não sabem mais lidar umas com as outras. Temos que ter essa sensibilidade para podermos obter uma convivência saudável umas com as outras. E se você não quer ser só mais um nessa vida comece a sentir.

Ouvindo: Aerosmith – Pump – The Other Side