Here I put my texts, my thoughts 'n' my poems of each moment I'm living. Aqui eu coloco meus textos, pensamentos e poemas de cada momento que estou vivendo. Enjoy It. ;)
Nas
últimas semanas, bem em meio a quarentena do COVID-19, fui demitida do meu
trabalho. Não houve aviso, simplesmente desculpas esfarrapadas e que eu não
voltaria no dia seguinte. Foi um choque, ainda estou elaborando esse luto. Como
há muito tempo não posto nada, eis a história completa. Estava há quase 5 anos
em serviço de saúde mental do município que resido. Não é um município pequeno,
e como único serviço de referência, a demanda gigantesca. Eu amava o que fazia,
porém o ambiente nos últimos messes havia ficado mais tóxico que o habitual com
a mudança de chefia. Sou muito dedicada ao que faço, então tinha muito vínculo
com os pacientes e isso nitidamente era um incômodo para muitos naquele
serviço. A nova chefia, após retornar de umas férias, mostrou-se pessoalmente mexida
com o fato dos pacientes recusarem atendimento com outros profissionais.
Começou-se a vigiar meu tempo de café, banheiro e cigarro e burocracias do
serviço público. Pois bem, esse ambiente nocivo me adoeceu e sim, acabei tendo
várias questões clínicas que resultaram em atestados. O que fora alegado pela
minha demissão.
Isso
tem me causado sofrimento, principalmente pelos pacientes, única razão de eu
não ter me demitido. Não preocuparam de avisar, para eu poder trabalhar minha
saída com estes. Essa gestão se diz preocupada com os usuários, o que é uma
grande falácia. Faltam-se medicamentos importantes por puro jogo de colocar as
licitações no outro ano fiscal (2020). Passamos os messes de novembro até minha
saída sem muitas medicações. Acredito que os pacientes criam tanto vínculo pois
os escuto e trato com humanidade, os acolho em suas dores. Muitos os tratam
como objetos, e não parecem se importar, principalmente a gestão. Tenho sentido
muito, principalmente pelos psicóticos, que já sofrem tanto em todos os
sentidos.
Não
sei se por ter conhecimentos de gestão, onde participava do conselho regional,
atingiu a chefia de modo onde ela me via como ameaça. Não era ameaça e só
queria fazer o meu trabalho. Sei que tenho plena capacidade para o cargo dela,
mas nunca almejei. O que mais me tira do sério é não ter como provar o assédio
moral que sofri em todos esses anos, em especial nos últimos meses com a nova
chefia. A forma como tudo aconteceu foi destruidor, ainda estou elaborando esse
luto.
Estava querendo evitar
esses temas polêmicos, mas não dei conta! Por conta dessa aprovação STF tem
muitas pessoas falando sobre o assunto. Quem manifesta suas opiniões, sem inferir
ou influenciar, eu respeito. Afinal, as pessoas têm o direito de comemorar ou
de protestar a respeito. Porém, a enxurrada de abobrinha que tenho visto, não
dei conta e vou usar meu blog para falar a respeito.
Primeiramente, antes que alguém esperneie, eu
sou a favor sim. A favor da vida, e nisso penso tanto na criança quanto na mãe.
Pessoas, caiem na real, abortar não é algo fácil, não é igual ir na esquina. É
uma decisão difícil e muito pessoal, que somente quem está nesse momento sabe
se deve ou não abortar. É fácil ser contra, principalmente quem já tem filho. É
fácil julgar, é fácil falar que existem métodos de prevenção. Sim eles existem,
mas a vida não é tão simples e cor de rosa quanto vocês querem fazer acreditar.
Pode sim de existir uma gestação inesperada (com ou sem esses métodos) mas se a
criança não se encontra em lugar algum no desejo da mãe, já pensaram no que
pode acontecer caso ela nasça? Pois eu vou lhes dizer, ela não será amada, será
rejeitada desde o início (isso afeta sim o desenvolvimento) e ela pode
desenvolver vários problemas, psicológicos, psiquiátricos, comportamentais,
etc. Ela pode ser aquele muleke que você vê no sinal pedindo dinheiro, pode ser
aquele filho de classe média problemático – que se refugiou nas drogas, pode
ser de qualquer classe social e com problemas gravíssimos de saúde. Também pode
não ter nada disso. Estou falando isso porque estão todos valorizando o feto e
esquecendo a criança que ele pode ser com essa relação (ou melhor falta de
relação com a mãe) e com a mulher que gera esse feto. É como se ela fosse nula,
inexistente, ela deixou de ser uma mulher, um ser desejante, e agora é obrigada
a ser mãe. Ela não pode desejar ser algo diferente, desde que isso inclua o “ser
mãe”. Mas afinal, o que é ser mãe?
Essa
mulher que essas pessoas tanto então condenando, não desejou isso. Falar que
pode se prevenir é o mesmo que falar que se pode prevenir a perda de um
emprego, de um ente querido. Pessoas, caiam na real, a vida acontece e muitas
coisas fogem ao nosso controle. Se controlássemos tudo, ia ser um mar de rosas,
mas não é assim que as coisas funcionam. É fácil apontar o dedo quando não é
com você. Eu prefiro que a mulher possa abortar com segurança (porque o ser
humano vai continuar fazendo certas coisas, independente da legalidade – pelo desejo
de mudança muitas vezes, e isso é inerente ao ser humano e seu conservadorismo
não vai mudar isso), e ela vai poder viver e não terá mais uma criança marginalizada,
indesejada. Não terá uma avó sobrecarregada, onde devia estar aproveitando a 3º
idade e encontra-se está deixando o papel de avó para assumir o de mãe muitas vezes e não é a mesma coisa. Não ser
desejado é pior que ser inexistente. Mas vocês no conforto de suas vidas nunca
tiveram que preocupar com isso e preferem julgar. Nunca julgue a dor do outro,
pois não é você quem sente. Isso vale para tudo na vida. Não vou nem falar na
questão do estrupo, porque quem defende feto de estuprador pra mim tem sérios distúrbios
mentais. Esse deve ser abortado sem nem pensar duas vezes.
****Quem tiver
interesse, quem quiser abrir a cabeça um pouco, posso passar pesquisas que
sustentam tudo isso que eu falo.
Listenning to Linkin Park - Hybrid Theory - In The End
We
live in a moment where our society is full of whinny little bitches! Everything
is prejudice; we can’t say anything about nothing! There is no room for comedy!
For jokes! We need to be politically correct every single moment! I can’t take
it! I hate it! I love black humor! I’m sarcastic and ironic person. I like to
be sincere, and to mess around with my significant others with no worry. I don’t
agree with a lot of this lefties culture! Prejudice exist, yes! But not 24/7.
Good things are being seen like mean because of that manipulation! This is not
just here in Brazil, but I feel here is more intense, one word we say is motive
to a lot of cry (mimimi), or insults. There is no free speech, just the lefties
thoughts. Yes, I’m a right, and a lot of us listen to others pretty different
of the lefties. We aren’t extremist like they love to paint us.
Being
a woman, I hate what these whores transformed the feminism into. No man never
told me what to do, and never will. I’m no victim of a man’s world. I don’t
need to show my body, smoke weed and be a vegan to prove I’m a real woman. I
work, pay my bills, I studied, worked hard – still working hard – always
respected others and was respected. Violence is a real deal, but who ever
commit it (man or woman) are criminals who deserve to be in prison. (ohh no I
forgot, for the lefties they are a victim of the society) puff..please…please…
less is more. This women are infecting the game and the metal world, the two
worlds I fell free and comfortable, the main reason is because is a “boy’s
world”, with no mimimi, women is full of mimimi and more woman more mimimi.
With men no, if you like it too is cool, we can enjoy together. Everything for
woman have a problem, a defect, they can’t “just enjoy”, and this femists are
saying these worlds are sexists! Hey! I love the hot girls on games, I love to
play with them! And the hot chicks of metal, they rock! I want to be beautiful like
them! So they can protest with no clothes and that’s ok, but sexy metal’s divas
with sexy outfits is sexism, is exploration of the woman’s body… I have no
patience with is type of person…tesc…tesc…
We (women who enjoys it since ever) don’t want
it to change! STOP MESSING WITH GAMES AND METAL!!! WE DON’T NEED YOUR
FEMINISM!!! WE ROCK!!!!
Listening - Green Day - American Idiot - Jesus Of Suburbia
Novamente confabulando aqui. Hoje em encontro com professores expus uma
questão que acho muito relevante e que deve ser pensada tanto no âmbito pessoal
(do sujeito) quanto institucional (faculdade). Ao chegar no 9º período e
observando meus colegas tanto de sala quanto de outros períodos percebo o
quanto o interesse, o ânimo, a volição por estudar tem se esgotado cada vez
mais. Estamos todos massacrados, acho que passa principalmente pela questão da
metodologia de ensino. Como passamos por uma mudança curricular achei apropriado
levar isto a eles.
Porém, sempre os poréns, não fui compreendida ou não quiseram me
compreender. Ao mostrar que uma mudança poderia ser interessante, citei um
exemplo de um professor que em parte do seu curso utilizou de um método de
aprendizagem ativa, onde consistia de problematizações. A sala toda
participava, sala cheia em pleno sábado de manhã é raridade e ele conseguiu
isso. – vale um parêntese: os professores que
estavam comigo eram psicanalistas. Mas infelizmente de um modo negativo.Amo a epistemologia, mas as vezes os profissionais
se fecham nesse involucro teórico e rigidamente se agarram a alguns
pressupostos. São professores muito bons e etc, mas neste ponto caíram no que
tanto falam para não fazermos. A teoria
não é rígida e sim quem a executa na maioria das vezes – chega de parêntese.
Rsrsrs... Então me lançaram respostas como se eu estivesse sugerindo que os
professores fossem babás ou pais dos alunos (nada a ver com o que falei!!!).
Outra resposta que isso é responsabilidade única e exclusivamente do sujeito
que ele vai pagar de um jeito ou de outro!! (esta fala para mim é pra quem não
quer trabalhar, porque é muito fácil falar que o aluno que não estuda e que não
lê, sendo que este não tem estímulos para tal!!!)
Para quem não conhece, técnicas de aprendizado ativos dependem muito dos
professores (tutores neste caso). Diferente do método tradicional de ensino, é
passada, por exemplo, uma temática para turma – e o tamanho da mesma varia de
técnica para técnica – e os alunos tem que esgotar esta temática em todos os
aspectos possíveis dentro das áreas de atuação do curso. Eu conheço PBL (Problem-Based
Learning), que é utilizado pelo curso de Medicina da Universidade Estadual de
Montes Claros. E ele se adapta perfeitamente aos cursos da área de saúde, não
só a Medicina. Além de incentivar os alunos a correr atrás e estudar, os
ensinam a pesquisar – monografia neste caso seria sopa!..srsr – Outro dado interessante
é que não existe mais o “dono” da disciplina, pois são módulos. Exemplo, pega a
temática “Drogas” e as esgota em todas as perceptivas. Os danos biológicos, psicológicos e até sociais,
porque o SUS trabalha por este viés, não focando apenas um lado da situação. Aí
me deparo com professores “brigando” por poder, por vaguinhas e os alunos se
ferrando.É fácil colocar a culpa nos
alunos, difícil é se responsabilizar. Como bons psicanalistas que são, deveriam
lembrar que quando nos colocamos no lugar do suposto saber, nada sabemos e nada
produzimos. Este negócio do conhecimento vir de cima pra baixo está mais do que
fadado ao fracasso. Agora quando ensinamos os alunos a construir o
conhecimento, aí sim podemos colher valorosos frutos.Com esta conversa foi colocado sobre o quão
diferente é o aluno da Federal - não conheço nenhum colega da Federal – mas me
deu uma vontade danada de perguntar: “Por que você não vai pra lá então?”
Ai
meus caros leitores, desculpe enxorra-los com essas coisas, mas acredito que
não devo ficar calada!! Percebi agora que voltei ao “normal” o quanto estavam
felizes com o meu estado anterior. Cada vez mais tenho chegado a conclusão que
eles não querem estudantes pensantes e sim burrinhos de carga. Mas eu
continuarei questionando, porque só assim produzimos conhecimento! E com
relação a esses professores cada vez mais lembro do meu antigo chefe, como ele
dizia: “Povo antiquado e atrasado!!” Sinto sua falta chefe e grande mentor!!
Não sei se vocês
conhecem a música “Easy Way Out” do Gotye, mas é uma música que relata bem como
eu tenho me sentido ao fim destes quase cinco anos de curso. É me formo no fim
do ano, yeahh..! Finally!
Bem para os que não conhecem vou deixar
o link do vídeo e a letra, vale a pena conferir. ;)
Desde que conheci
esse cantor com o boom na internet do vídeo da música “Somebody I Used To Know”
tenho me apaixonado pelo trabalho dele. Na minha opinião mais atual que ele não
há! Ele trabalha diversas questões da modernidade/contemporaneidade/pós-modernidade(cabe
a cada um escolher como chama-la, cada uma tem uma prerrogativa filosófica).
Não vou entrar neste mérito, mas para mim ainda não saímos da modernidade. Sou
amante da Psicanálise e os psicanalistas que me desculpem, discordo com o
conceito de pós-modernidade. O álbum todo “Making Mirrors” é perfeito e aborda
tais temáticas, entretanto a música que mais me chama a atenção é “Easy Way Out”
e o videoclipe faz jus a letra e o que ela quer expor.
Me identifiquei muito
pois a graduação, acredito que de forma geral, gera uma fadiga, um cansaço
crônico. Ficamos meio que robotizados e alienados em alguns pontos. Tenho
vivido uma fadiga inclusive intelectual que tem afetado meu desempenho em certo
ponto, inclusive na monografia. Esta ultima tem um outro fator complicador, que
só digo uma coisa: Escolham bem seu orientador ou mudem se estiverem
descontentes. E pra piorar minha mente tem funcionado a mil pra outros pontos,
estou pensando em investir em um outro projeto, ficaram sabendo quando deixar
de ser um pensamento e virar realidade. ;)
Acredito que não sou
só eu que se sente desta forma, observando minha turma e meus amigos consigo
ter a mesma percepção, está em um nível tão crítico que nem consegue-se mais
disfarçar. Um pensamento que me acalenta é a tão esperada e sonhada Formatura.
Enfim serei uma Psicóloga..yeahh! Depois começara uma nova escalada, e penso
será renovada as minhas energias. Novos horizontes a caminho, muitos planos e
pensamentos mas nada deste ano acabar e junto com ele meu sofrimento
universitário.
Voltando a música e
seu autor/cantor, vejo em sua obra uma relação com Psicanálise, ele retrata o
sujeito da atualidade e suas vivências. Ele nos retrata muito bem. O estresse,
as cobranças, o gozo ou a falta dele muitas vezes. A busca por objetos
compensatórios, pois vivemos tão exigidos por este tempo cronológico que vai de
contrapasso com o sujeito, com o tempo do sujeito que nos consome. Nosso tempo
é lógico e isso gera um atrito, uma angústia, um sentimento de desespero e
solidão, porque não damos conta da demasiada demanda que estamos tendo – e não
temos que dar conta mesmo. Tudo pra ontem, e lá ficamos nós de lado mais uma
vez em prol de alguma obrigação. E muitas vezes ao invés de tentarmos
desalienar nos alienamos mais em fugas vazias e desprovidas de sentido, apenas
para satisfazer o gozo. Para a nossa sociedade atual é ótimo, pois usamos como
escape as compras, as baladas sem fim, a comida, as drogas e etc. Divertir-se é
importante, saudável quando não se torna uma mera fuga da realidade esmagadora. Tem se tornado um verdadeiro desafio não adoecer atualmente.
Seventeen seconds and i'm
over it
Ready for the disconnect
Putting on a brave face
Trying not to listen
To the voices in the back of my head
(but it's alright now)
It's a distant memory baby
(it's alright now)
You know you should just let it go
But some feelings have a
habit of persisting
Even though you wouldn't let it show
Wearing me out
(all this)
Hanging around
(it just starts)
Getting me down
('till i'm just)
Looking for an easy way out
Braindead from boredom
I'm led to distraction
Scratching the surface of life
Nothing really happens
But it's easy to keep busy
When you tell yourself you're traveling right
(but it's alright now)
Was it really worth it baby?
(it's alright now)
Was it just a waste of time?
Keep on second-guessing
Use my memory like a weapon
On everything i try